Piloto preso com 400 kg de cocaína é absolvido após Justiça considerar abordagem ilegal 586f4z

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Foto: Reprodução | De acordo com a sentença, a busca veicular feita pelos policiais não seguiu os parâmetros legais, e, portanto, a descoberta da carga ilícita não pode ser usada como prova.

Foi absolvido na quinta-feira (5) o piloto Wesley Evangelista Lopes, preso em dezembro de 2024 em Penápolis (SP), após ser flagrado transportando 400 tijolos de pasta base de cocaína em uma aeronave de pequeno porte. A decisão judicial considerou ilegal a abordagem policial que resultou na apreensão da droga, inviabilizando a condenação por tráfico.

De acordo com a sentença, a busca veicular feita pelos policiais não seguiu os parâmetros legais, e, portanto, a descoberta da carga ilícita não pode ser usada como prova. “A descoberta casual de objetos ilícitos ou situação de flagrância, durante a diligência, não convalida a ilegalidade da abordagem policial”, afirmou o juiz responsável pelo caso.

Relembre o caso

A prisão de Wesley Lopes aconteceu em 16 de dezembro de 2024, após uma operação conjunta entre a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária e a Polícia Federal. A ação contou com o apoio do helicóptero Águia, que monitorou e interceptou a aeronave no momento em que ela pousava em uma pista clandestina próxima ao aeroporto de Penápolis.

Segundo a PM, o avião havia decolado de Aquidauana (MS) e seguia para Rio Claro (SP). Durante a abordagem, Wesley confessou que receberia dinheiro pelo transporte da droga. Além dele, um ageiro de 45 anos também foi preso, e um veículo que daria e terrestre à operação criminosa foi abandonado nas proximidades.

Ao todo, foram apreendidos 435,86 quilos de entorpecentes, além da própria aeronave, que foi entregue à Polícia Federal de Araçatuba (SP).

Histórico criminal

Wesley Evangelista Lopes tem um extenso histórico criminal. Em maio de 2024, ele esteve envolvido em um acidente aéreo no Rio Tarauacá, na região do Tarauacá/Envira, no Acre. A aeronave que pilotava caiu com três pessoas a bordo, apesar de sua capacidade ser para apenas duas. Entre os sobreviventes estava o também piloto Pedro Rodrigues Parente Neto, conhecido como Pedro Buta, que desapareceu meses depois, em setembro, durante uma viagem à Venezuela.

A aeronave do acidente, segundo a Anac, estava com a documentação regular, mas não tinha autorização para realizar táxi aéreo.

Wesley já havia sido preso em 2019, na Bahia, após ser incluído na lista da Interpol. Na época, ele era apontado como líder de um grupo criminoso que transportava meia tonelada de cocaína no Amazonas, em um avião bimotor. Ele cumpriu quatro anos de prisão antes de retornar às atividades ilícitas que culminaram em sua prisão em 2024.

Fonte: ac24horas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/06/2025/10:55:01

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