Audiência Pública em Altamira debaterá sobre violência sexual de crianças e adolescentes 1a25m

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Evento vai reunir diversos órgãos que atuam no enfrentamento a esse tipo de crime na região e faz parte das programações do “Maio Laranja”.

Discutir estratégias para o enfrentamento da violência sexual de crianças e adolescentes é o objetivo de uma audiência pública que será realizada nesta terça-feira (9), em Altamira, e vai reunir todo o sistema de garantia de direitos da cidade, buscando debater a temática e apresentar à sociedade as diferentes formas de reconhecer uma vítima de violência e como realizar a devida denúncia.

O evento conta com o apoio da Prefeitura de Altamira e será realizado na Secretaria Municipal de Educação (Semed), envolvendo representantes de órgãos municipais, estaduais e sociedade civil organizada.

A programação faz parte do “Maio Laranja”, que visa dar visibilidade para a temática, discutindo sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes aqui no Brasil. Dados coletados e divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que, em 2019, 53,8% dos casos de estupro de vulnerável era cometido contra meninas com menos de 13 anos.

Esse número sobe para 57,9% em 2020 e 58,8% em 2021. Desse total, 82,5% dos casos de estupro de crianças e adolescentes são cometidas por conhecidos do núcleo familiar. Além disso, 76,5% dos casos são cometidos dentro de casa. Entre as principais características apresentadas por uma criança e adolescente vítima de violência sexual estão: mudanças bruscas de comportamento, mudanças no padrão de alimentação e sono, atrasos no
desenvolvimento, comportamento sexualizado, que não condiz com sua idade e demonstração de medo de algum parente ou adulto próximo à família.

Dados no Médio Xingu

No Sudoeste do Pará, dados da Fundação Parápaz Integrado apontam 323 registros de violência sexual contra crianças e adolescentes entre 2019 a 2022. Porém, com o ar dos anos, ocorreu uma redução nos casos de violência sexual contra este público. Em 2022 foram registrados 16 casos de violência sexual. Para conter este crime, um trabalho de conscientização e orientação para crianças, adolescentes e responsáveis são desenvolvidos
de forma contínua em escolas da rede municipal e em instituições de acolhimento em Altamira, com profissionais de diversas áreas de atuação, formando uma equipe multidisciplinar.

Registros de violência sexual contra crianças e adolescentes no Médio
Xingu
Ano Número de casos
2019 178
2020 105
2021 24
2022 16
Dados: Parápaz Integrado

Rede de Proteção

A região do Médio Xingu conta com uma rede de proteção integrada, entre Municípios e Estado, que promovem atendimento por meio dos Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselhos Tutelares, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Núcleo do Parápaz Integrado na Região Xingu e Delegacia Especializada no Atendimento a Criança e ao Adolescente (DEACA), além dos órgãos de fiscalização do Estado composto pelo Ministério Público do Estado, Defensoria Pública do Estado e Tribunal de Justiça do Estado.

Serviço:
Audiência Pública sobre enfrentamento à violência sexual de crianças e
adolescentes
Data: 09/05/2023 (terça-feira);
Horário: A partir de 8h;
Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed);
Endereço: Rua Tiradentes, 754-876, Bairro Esplanada do Xingu (próximo ao
Supermercado Nossa Horta);
Sugestões de entrevistados: Maria das Neves, Secretária Municipal de Assistência e
Promoção Social (Semaps); Wangner Lopes Cruz, Presidente do Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA); Lindalva Matos do Nascimento, Coordenadora
do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); Demais membros da
Rede de Enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescente.

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 09/05/2023/11:00:39 Com informações do ASCOM – Prefeitura de Altamira/Foto:ilustrativa.

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